terça-feira, 26 de julho de 2011

Teoria da Avaliação Cognitiva


A Teoria de avaliação Cognitiva, criada por Deci e Ryan (1985), insere-se nas teorias cognitivas da motivação. O investimento na acção depende da avaliação cognitiva dos aspectos da tarefa e do seu auto-conceito, e parte do pressuposto que o ser humano tem necessidade inatas de:
         i) realização pessoal, sendo o objectivo da acção a “manutenção de um nível de estimulação óptimo” – o desejo de aprender é uma tendência natural – uma motivação intrínseca.
         ii) necessidade de auto-determinação.
 A Teoria de Avaliação Cognitiva :
     i)        é uma teoria da motivação intrínseca
   ii)        a sua ideia base: a percepção da realidade forma e gere a motivação;
 iii)        tem um carácter prospectivo: a motivação humana visa o benefício dos acontecimentos futuros e não é retrospectiva
  iv)        a mestria é um desejo inato e estes situam-se ao nível do exercício, do saber fazer e da liberdade de escolha – aqui ultrapassa a teoria atribucional que se concentra na dimensão intelectual da compreensão.
Esta teoria estrutura-se em dois subsistemas motivacionais: a motivação intrínseca, com locus de controlo interno, e a motivação extrínseca, com locus de controlo externo.

Nas estratégias de intervenção que decorre desta teoria, o professor tem um papel fundamental:

- na protecção da motivação intrínseca
- Exercendo uma influência equilibrada: nem suficientemente forte para orientar o comportamento, nem suficientemente fraca para evitar que o sujeito não tenha consciência dessa pressão - princípio da suficiência mínima.
- Presença de um certo grau de auto-determinação na escolha das tarefas a realizar, a par da existência de objectivos pré-estabelecidos.
- Ao organizar actividades que promovam o gosto pela aprendizagem (ao envolver matérias do agrado dos alunos nas tarefas lectivas)
- na transformação da motivação externa em motivação interna
Segundo o processo de internalização, ao professor cabe promover experiências de aprendizagem que permitam ao aluno atingir a fase de integração, ou seja, quando  a própria actividade é o objectivo e dela se retira prazer.
(redigido com base no texto do powerpoint dos colegas)

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