terça-feira, 26 de julho de 2011

Teoria da auto-eficácia



A participação neste grupo permitiu melhor apreender esta teoria, que coloca uma pessoa como actuante.


A teoria sócio-cognitiva da auto-eficácia para além de promover como princípio básico, o conhecimento de si próprio e dos outros, tendo em vista uma análise centrada no presente com o objectivo de fundamentar a tomada de decisão, as pessoas escolhem quais os desafios em que tomam parte (definição de metas ou objetivos), que esforço vão despender e o quanto vão perseverar em face das dificuldades encontradas. Logo, esta teoria defende “uma visão mais pró-activa da motivação, tentando perceber como as pessoas conseguem exercer o controlo sobre os acontecimentos que afectam as suas vidas, de modo a evitar os eventos desagradáveis e estimular a ocorrência dos que são agradáveis”. (Fontaine, 2005, p. 117). Assim, assume uma visão prospectiva da acção sobre o futuro, pois pressupõe a capacidade de influenciar eventos futuros tornando os indivíduos mais previsíveis. Esta capacidade permite a cada um preparar-se melhor, de forma a aumentar o controlo sobre a própria vida (processos cognitivos, emoções e acções), sobre o meio e sobre acontecimentos futuros, que corresponde ao conceito de “agência humana” (Fontaine, 2005, p. 119) e constitui um poderoso mecanismo motivacional.

Fontes de desenvolvimento do sentimento de eficácia

Tem relevo as fontes para a auto-eficácia de Bandura

As quatro possíveis fontes para a auto-eficácia de Bandura
Desempenho da pessoa das tarefas que uma determinada função exige
Fonte mais importante - a sua experiência, quer directa, quer indirecta por observação e imitação do comportamento dos outros.
Observação do desempenho de outras pessoas
Pode levar a concluir que faríamos melhor ou pior do que os outros fazem.
Persuasão verbal de outras pessoas
Podem convencer que somos ou não capazes de realizar algo.
Percepção dos nossos estados fisiológicos
Se nos sentimos ansiosos, no desempenho de determinada função, podemos inferir que nos sentimos assim porque não somos capazes de realizá-la.



Bibliografia e webgrafia
Bandura, A. (1986). Social Foundations of Thought and Action: A Social Cognitive Theory. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall. Citações disponíveis em: http://des.emory.edu/mfp/banquotes.html. Acedido e consultado em 26 Abril/2011.  • Fontaine, A. M. (2005). A motivação em contexto escolar. Lisboa: Universidade Aberta.  Garcia, P. (2009). Influência da auto-eficácia, modelos de referência, socialização de género, apoio e barreiras sociais nas aspirações de carreira. Lisboa: ISCTE.IUL. Disponível em http://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/2067/1/Tese.pdf. Acedido e consultado em 20 Abril/2011. • Pinto, J. (2003). Psicologia da Aprendizagem: Concepções, Teorias e Processos. Lisboa: IEFP.

1 comentário:

  1. a matéria vai me servir bastante, para enriquecer o meu trabalho de pesquisa, a cerca da motivação na sala de aula.

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