A participação neste grupo permitiu melhor apreender esta teoria, que coloca uma pessoa como actuante.
A teoria sócio-cognitiva da auto-eficácia para além de promover como princípio básico, o conhecimento de si próprio e dos outros, tendo em vista uma análise centrada no presente com o objectivo de fundamentar a tomada de decisão, as pessoas escolhem quais os desafios em que tomam parte (definição de metas ou objetivos), que esforço vão despender e o quanto vão perseverar em face das dificuldades encontradas. Logo, esta teoria defende “uma visão mais pró-activa da motivação, tentando perceber como as pessoas conseguem exercer o controlo sobre os acontecimentos que afectam as suas vidas, de modo a evitar os eventos desagradáveis e estimular a ocorrência dos que são agradáveis”. (Fontaine, 2005, p. 117). Assim, assume uma visão prospectiva da acção sobre o futuro, pois pressupõe a capacidade de influenciar eventos futuros tornando os indivíduos mais previsíveis. Esta capacidade permite a cada um preparar-se melhor, de forma a aumentar o controlo sobre a própria vida (processos cognitivos, emoções e acções), sobre o meio e sobre acontecimentos futuros, que corresponde ao conceito de “agência humana” (Fontaine, 2005, p. 119) e constitui um poderoso mecanismo motivacional.
Fontes de desenvolvimento do sentimento de eficácia
Tem relevo as fontes para a auto-eficácia de Bandura
As quatro possíveis fontes para a auto-eficácia de Bandura | |
Desempenho da pessoa das tarefas que uma determinada função exige | Fonte mais importante - a sua experiência, quer directa, quer indirecta por observação e imitação do comportamento dos outros. |
Observação do desempenho de outras pessoas | Pode levar a concluir que faríamos melhor ou pior do que os outros fazem. |
Persuasão verbal de outras pessoas | Podem convencer que somos ou não capazes de realizar algo. |
Percepção dos nossos estados fisiológicos | Se nos sentimos ansiosos, no desempenho de determinada função, podemos inferir que nos sentimos assim porque não somos capazes de realizá-la. |
Bibliografia e webgrafia
Bandura, A. (1986). Social Foundations of Thought and Action: A Social Cognitive Theory. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall. Citações disponíveis em: http://des.emory.edu/mfp/banquotes.html. Acedido e consultado em 26 Abril/2011. • Fontaine, A. M. (2005). A motivação em contexto escolar. Lisboa: Universidade Aberta. • Garcia, P. (2009). Influência da auto-eficácia, modelos de referência, socialização de género, apoio e barreiras sociais nas aspirações de carreira. Lisboa: ISCTE.IUL. Disponível em http://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/2067/1/Tese.pdf. Acedido e consultado em 20 Abril/2011. • Pinto, J. (2003). Psicologia da Aprendizagem: Concepções, Teorias e Processos. Lisboa: IEFP.
a matéria vai me servir bastante, para enriquecer o meu trabalho de pesquisa, a cerca da motivação na sala de aula.
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