Este é um muito bom começo: começar pelos conceitos.
O debate à volta dos conceitos foi alargado, rico e permitiu-me ver uma diversidade de conceitos, ou melhor, uma diversidade de abordagens do conceito de motivação.
No fundo a motivação coloca um desafio ao professor: como devo eu suscitar o desejo de aprender? Motivar, como verbo de acção, será, assim, criar condições para que o aprendente deseje aprender.
Segundo Fontaine (2005), a “motivação é necessária para iniciar qualquer acção, mantê-la ou terminá -la. Leva as pessoas a tentar resolver os seus problemas ou, pelo contrário, a fugir deles, envolve afectos e emoções, inibe ou fomenta as aprendizagens e confere sentido à experiência. Em termos gerais a motivação é o aspecto dinâmico da acção.”
Sublinharia neste tema o referido pela Maria Januário “Não há nenhuma criança, por mais indiferente ou difícil que pareça, da qual não seja possível obter uma resposta."
Esta postura positiva, que acredita nos alunos, que põe um ambiente de sucesso, agrada-me
Concordaria, em síntese, globalmente com a Natália Viseu, que coloca:
De um modo geral todos nós consideramos nas abordagens que já fizemos que a motivação "é um estado ou condição interna que activa o comportamento, dando orientação em direcção a um desejo ou uma necessidade. O impulso motivacional é uma necessidade básica ou instintiva associada ao esforço investido em comportamento direccionado para uma causa orientada por um objectivo", ou seja, identificamos factores psicológicos, sociais, culturais, de contexto familiar, de meio ambiente e até "inconscientes".
De um modo geral todos nós consideramos nas abordagens que já fizemos que a motivação "é um estado ou condição interna que activa o comportamento, dando orientação em direcção a um desejo ou uma necessidade. O impulso motivacional é uma necessidade básica ou instintiva associada ao esforço investido em comportamento direccionado para uma causa orientada por um objectivo", ou seja, identificamos factores psicológicos, sociais, culturais, de contexto familiar, de meio ambiente e até "inconscientes".
Lembramo-nos aqui da Isaura Ventura: A motivação para o desempenho tem de corresponder a quaisquer factores que conduzam ao apaziguamento de uma necessidade, satisfação de um prazer ou fuga a uma penalização ou castigo de carácter firme.
Há vários factores que concorrem para a geração da motivação e que descendem de traços de personalidade, numa relação íntima entre motivação e individualismo.
BibliografiaDrew, Walter, Olds, Anita & Olds Jr, Henry. (1997). Como motivar os seus alunos. Lisboa: Plátano Edições técnicas.
Fontaine, A. M. (2005). Motivação em Contexto Escolar. Lisboa: Universidade Aberta.
Gostick, Adrian & Elton, Chester (2008). O princípio da cenoura. Editora Casa das Letras
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