Aqui, esta questão tem para nós, particular relevância. Entramos em pleno num dos nossos centros de interesse, - e trabalho -, a prospectiva, ou seja, a clarificação da acção no presente, tendo em vista um futuro possível que se deseja.
Como diz o filósofo Gaston Berger ( Berger, 2008), “o futuro é razão de ser do presente”.
Mas nesta abordagem prospectiva, na linha de Michel Godet, Philippe Durance, ou Hugues de Jouvenel, em que o futuro não está determinado, mas que cabe a cada um de nós construir, coloca-se, nesta necessidade de acção para construir o futuro, mais responsabilidade e mais clarividência nas escolhas, mas liberta-nos da fatalidade dos acontecimentos. E isto em educação é central.
Numa época de incertezas, que podem condicionar a nossa motivação para agir, a passagem de um paradigma de intervenção pessoal assente num pré-determinismo, para um paradigma de actuação baseado no voluntarismo, ou seja na proactividade, pode perturbar.
Assim, parece-me muito pertinente que nos debrucemos sobre a perspectiva temporal do futuro, reflectindo sobre os factores condicionantes da motivação.
Realço aqui o trabalho dos colegas que elaboraram um muito bom powerpoint.
Bibliografia
Berger, G. (2008). De la Prospective. Paris: L’Harmatan
Godet. M. (2011). A Prospectiva Estratégica para as Empresas e os Territórios. Paris: Dunod
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